Pirarraiá...

O balão vai subindo, Vai caindo a garoa, O céu é tão lindo e a noite é tão boa,
São João, São João.. Acende a fogueira do meu coração...

E foi mais um mês de junho na vida.. festa junina, bagunça, comida e muita risada!
Faltando 2 semanas para o final do mês nós resolvemos montar o tão esperado 1º Pirarraiá.. Ansiedade, convitinhos, determinação de comidinhas típicas, confirmações e algumas surpresas básicas durante este trâmite, barraca dos jogos, contratação da dupla caipira, decoração, roupas e muito estudo na hora de dividir os colchões pra quem iria dormir lá no sítio e talz...

Correu tudo bem até que sentamos pra conversar sobre as regras dos jogos.. Fábio, Mãe, Pai, Dani e Eu, nunca falamos tanto sobre como poderiam ser as regras, as premiações e no final de tudo.. "Fá, pensa aí que a barraca é tua!"..hahahaha..

Bom, nesse vai e vem a festa que era dia 27, pulou pro dia 20 e toca ligar pra todo mundo pra tentar ajustar a data e não perder ninguém. Acertada a data o Fá resolveu trocar os plantões pra não precisar voltar às 4 da manhã.. , mas tem sempre alguém que não poderia faltar que tem um casamento exatamente naquele dia que vc achava que era perfeito.. humpft!.. Trocamos a data novamente e toca ligar pra todo mundo e avisar o povo que por conta do fulano ou do ciclano mudamos a data novamente para dia 27... e nessa ficou porém, claro que alguém tem de se f.. na vida né?!.. sobrou pro marido que não conseguiu destrocar o plantão e que em menos de 1 semana falou até com o bispo da record pra ir no seu lugar, mas claro que o bispo Macedo não iria querer coordenar a missa do Pde. Marcelo na Globo né?!.. ainda mais em pleno domingo às 4 da manhã..





Chegou a tão esperada sexta feira antes da festa, tudo organizado e decidido.. fomos para o sítio e chegamos lá por volta das 23.. nossa.. caos total por lá.. tinha bandeirinha pendurada até no porta chaves, bom ajudamos a ajeitar as coisas por lá, acendemos a lareira, comemos o legítimo marshmallow derretido no foguinho (pula essa parte que eu não gosto disso, blécati!) e catapoft na cama!

Sabadão cedo, 9 da madrugada tá o povo soltando fogos, cantando música alta só pra gente levantar.. tá bom, vai.. fazer o quê!.. bóra trabalhar mais um pouco e terminar de ajeitar as coisas.. carrega daqui, leva de lá, tempera com isso e com aquilo. O povo começou a ligar.. uns pra falar que já estavam indo pro almoço, outros pra avisar que não iriam mais... almoço na mesa com a bela Maminha ao vinho que o Fá preparou um dia antes.. tava salgaaaaada mas tava ótima..hahaha abre parênteses.. "amo você marido" ...fecha parentêses.

Três da tarde e a gente correndo contra o tempo. Algumas pessoas sentadas esperando o dia passar outras nem tanto. Entre um rojão e outro tocou o telefone e era o cara da portaria avisando que o primeiro convidado chegou.. putz.. quase 18 horas já!





E corre pra terminar a piscina dos malditos peixinhos de plástico que a gente comprou e que não boiavam nem depois de colar um isopor embaixo deles, nem depois de esquentar o dito e colocar uma base e nem depois de uma reza braba... bom, claro que não deu tempo de terminar antes que chegasse o povo que estava na portaria, né?! E foi assim que o primo queimou os neurônios e falou.. “Vamos colocar um parafuso rosqueado neles pra fazer o contra peso!” todo mundo olhou meio desconfiado mas né.. não custava tentar foi cada idéia mirabolante quem sabe essa poderia dar certo.. e pronto.. o “Einstein” chegou e fez o peixe boiar e nós ficamos com aquela “porque não pensamos nisso antes..” hahahah

A festa correu bem, dançamos quadrilha e forró, todo mundo tomou o quentão e o vinho quente que a mamys fez, jogamos pra caramba os jogos do Fábio e estufamos a pança de comida boa de várias casas.







Fora tudo isso que a gente fez, neste mesmo final de semana teve a festa da Gerop (depto do Fá), mas com toda essa mudança de data nós perdemos :(. Não dava pra estar no síotio e na balada ao mesmo tempo, fora que depois o Fá passou na missa pra pedir a bênção e voltou lá pro sítio pra ficarmos o domingo entre família e arrumar a bagunça.

Cabô pessoár!..